O grupo Paulino mantém a originalidade na forma de fazer política, que vem desde os anos 70, há 40 anos, quando Roberto Paulino venceu a eleição em 1976. Naquela oportunidade o padre Geraldo Pinto, que despontava como favorito, acabou falecendo durante o processo eleitoral e foi substituído pelo nome do Dr. Vicente Pontes.
Nesta segunda-feira (27), a ex-prefeita Fátima Paulino (PMDB) chamou a sua filha, Roberta Paulino, presidente do PMDB de Guarabira, e reuniu na cozinha de sua casa um aglomerado de senhoras a quem denominou de ‘Patricinhas’. Elas bateram papo sobre o cotidiano, falaram sobre crochê, sobre ‘Velho Chico’ e também a respeito de política.
Dona Fátima condicionou sua possível pré-candidatura ao executivo municipal, uma conversa prévia com as ‘Patricinhas’. É verdade que não houve nenhuma discussão mais aprofundada sobre o que é possível fazer para barrar a violência contra a mulher, nada sobre adolescentes exploradas sexualmente nas ruas e becos da cidade ou o elevado índice de gravidez na adolescência. Ninguém se preocupou em discutir isso.
A ex-prefeita queria saber delas, das ‘Patricinhas’, se dava certo se candidatar mais uma vez, como se a sociedade guarabirense não soubesse há 40 anos que a política praticada pelo carcomido grupo é de impor candidatura. O resto é teatro.
Foi teatro dizer aos quatro ventos que o empresário Deda Claudino era o nome preferido para se candidatar a prefeito de Guarabira com a poio dos Paulino. Foi jogo de cena acenar a João Rafael, inclusive o colocando na condição de “salvador da pátria”. Teatralizaram quando disseram que o vereador Saulo de Biu era o plano B. Tudo ensaiado para o ato final, que deve ser a imposição de um Paulino na cabeça-de-chapa.