A coleta de lixo na cidade de Guarabira é uma das mais frequentes reclamações da população. Através das emissoras de rádio, os moradores cobram que seja feita a coleta em bairros inteiros com o serviço deficitário. A falta de material humano e de equipamentos modernos contribuem para a pouca eficiência.
O município mantém uma das formas mais primitivas de coletar o lixo produzido. Agentes de limpeza urbana se arriscam em cima de carroças puxadas por trator, sem o mínimo de segurança, trafegando pelas ruas da cidade colhendo o que encontram pela frente. Muito do que é colocado sobre a carroça fica pelo caminho com o impacto do vento, espalhando lixo no trajeto.
Existem apenas dois caminhões compactadores de lixo na cidade, número insuficiente para um município do porte de Guarabira e muitas das vezes os carros passam meses na oficina para conserto. A Prefeitura Municipal não teve o cuidado de fazer a aquisição de mais carros nem comprar equipamentos modernos para a varrição ou lavar as ruas. A tecnologia nesse segmento ainda não aportou por Guarabira.
Os resíduos sólidos não são selecionados e tudo é levado para o lixão, onde é disputado por homens, mulheres e crianças. Famílias inteiras se alimentam com restos de comida que encontram no lixo.
Até o ano de 2014 as prefeituras terão de encontrar um destino para o lixo que não agrida a natureza. Aterros sanitários terão de ser construídos através de consórcios entre municípios com distância de até 30km para o aterro.
Jota Alves