Mesmo exagerando na elegância e usando linguagem de parábola, o ex-governador José Maranhão, presidente estadual do PMDB, praticamente sepultou hoje, durante entrevista ao Correio Debate do Sistema Correio de Comunicação, a candidatura a governador da Paraíba em 2014 do ex-prefeito de Campina Grande, Veneziano Vital do Rego.
Maranhão sequer fez referências elogiáveis demonstrando amizade com Veneziano, como o fazia até final de outubro passado. Lembrando um fado português originalmente interpretado por Amália Rodrigues, foi incisivo ao responder a uma pergunta de Fabiano Gomes: “De quem eu gosto, nem às paredes confesso”.
Maranhão por diversas vezes fez questão de explicar que “o futuro a Deus pertence”, embora tenha dito sem muita empolgação que “não pretendo ser candidato a governador outra vez”. Para ele, o PMDB “trabalha pelo conjunto e não por luta pessoal”, mesmo reconhecendo que “a preço de hoje” o melhor nome da legenda seja o do ex-prefeito de Campina Grande.
O ex-governador paraibano disse que está com “o pé no estribo”. E explicou mais didaticamente: “estou pronto para montar no cavalo”, referindo-se à disputa em 2014.
Ainda em relação à possibilidade de Veneziano vir a ser o escolhido, ele tratou o caso como uma “perspectiva”, reforçando que “não há nenhuma lei que possa excluir uma liderança de valor e de peso dessa disputa, como a do cabeludo”. Mas, ato contínuo, relevou esse valor ao dizer sem meia s palavras que “evidentemente, estamos há dois anos da eleição e temos de esperar”.
Fonte:apalavraonline.com.br