O presidente da Comissão da Segurança Pública e Combate ao Crime Organizado, deputado Efraim Filho (Democratas-PB), defendeu a fixação de punições severas para esses tipos de crimes. O parlamentar disse que a pena tem que ser dura e a lei deve ser aplicada, segundo ele, nesse período eleitoral aumenta consideravelmente ações criminosas contra o profissional da imprensa.
O deputado relatou a preocupação da Comissão de Segurança em aperfeiçoar a legislação para combater de forma mais dura a violência contra a imprensa. Ele lembrou casos mais recentes de assassinatos a repórteres do Maranhão e Ponta Porã (MT) que engrossam uma estatística alarmante. De acordo com a ong suíça Campanha Emblema de Imprensa (PEC, sigla em inglês), o Brasil é o segundo país mais perigoso do mundo para os profissionais de imprensa, atrás apenas da Síria. Segundo a entidade, 42 jornalistas foram mortos entre 1982 e 2007 e, em 2012, quatro foram assassinados no País.
Efraim Filho destacou que a preocupação da Câmara dos Deputados é, também, pela impunidade que pode ser pior que o próprio atentado. Há um sentimento de insegurança que toma conta de forma epidêmica da sociedade. O parlamentar ainda criticou a posição do governo por meio da polícia federal que alega não ter condições de investigar a fundo esses crimes. Ele acrescentou que hoje a polícia federal tem diversas atribuições, um quadro restrito e sem perspectiva de amplia-lo. A situação é um misto de impunidade e falta de condições para uma investigação profunda, finalizou.
Assessoria