O presidente da Cagepa, Marcus Vinícius Neves, questionou hoje a postura da Secretaria de Meio Ambiente de João Pessoa (Semam-JP) ao autuar a companhia por despejo de esgotos na orla de Cabo Branco e Manaíra. Marcus Vinícius destacou que a Cagepa não foi notificada das obstruções na rede e, portanto, foi cerceada do direito de defesa, já que os problemas foram solucionados em tempo hábil.
Ele acrescentou que é importante destacar que todos os casos foram sanados até um dia após o recebimento dos autos, inclusive os últimos quatro – recebidos na última quarta-feira (13) – foram resolvidos antes mesmo do recebimento e, mesmo assim, a Cagepa foi multada.
“Vamos recorrer com uma defesa administrativa refutando a medida, a qual consideramos arbitrária e com valores desproporcionais, tendo em vista que a maioria das desobstruções na rede de esgotamento sanitário na orla de Cabo Branco e Manaíra são provenientes de entupimentos de poços de visita por lixo, ausência de caixas de gordura nos estabelecimentos comerciais e ligação irregular das calhas de água pluvial na rede de esgoto”, disse o presidente.
A diretoria da Cagepa contesta, veementemente, a afirmação na nota da Prefeitura Municipal de João Pessoa, que responsabiliza a Companhia como causador da poluição das praias. “Pelo contrário. A Cagepa trabalha a favor da balneabilidade das praias, coletando e tratando o esgoto da região da orla paraibana”, ressaltou.
Fonte: parlamentopb