Com os três homens presos em Campina Grande (PB) suspeitos do furto ao apartamento de Carlinhos Maia e Lucas Guimarães, a polícia apreendeu equipamentos utilizados no crime: ferramentas, celulares, luvas, lanterna e uma escada retrátil. As joias e o relógio, avaliados em cerca de R$ 5 milhões, ainda não foram recuperados, segundo informou a Polícia Civil nesta terça-feira (7).
As prisões aconteceram na noite de segunda (6), em cumprimento a mandados expedidos pela 17ª Vara Criminal da Capital, e o trio foi transferido na manhã seguinte para a capital alagoana. Os suspeitos foram identificados como Emerson de Holanda Lira, Wellington Medeiros da Silva Moraes e Eliabio Custódio Nebonuceno.
O inquérito ainda não foi concluído e os delegados que investigam o caso dizem que os três presos negam participação no crime. Os advogados que representam os suspeitos disseram que não tiveram acesso aos autos nem a provas da investigação.
“Surpresa para a família e para a cidade, tendo em vista que ele é empresário e dono de uma reputação ilibada”, disse Evanildo Nogueira, responsável pela defesa de Wellington.
“Não tivemos nem acesso aos acusados”, afirmou Thiago Araújo da Silva, que representa Emerson e Eliabio .
A Polícia Civil da Paraíba informou que os três presos têm passagem pela polícia por crimes patrimoniais, dois deles por roubos a bancos. Todos são paraibanos e estariam diretamente envolvidos com o furto em Maceió.
De acordo com as investigações, o trio é responsável pela execução do crime. A Polícia Civil ainda investiga se houve mandante. Dois dos presos seriam os que aparecem nas imagens de câmeras de segurança na garagem do prédio (assista ao final do texto) e o terceiro seria o responsável por dirigir o carro utilizado no crime.
Esse carro também foi apreendido na operação em Campina Grande. Câmeras de segurança da parte externa do prédio dos influenciadores em Maceió filmaram o veículo passando em frente ao imóvel na madrugada do furto.
“Ele [o carro] só para por alguns minutos, 2 a 3 minutos, mas se mantém em movimento para dificultar o trabalho da polícia”, disseram os investigadores.
Fonte: g1