Agora não tem como deixar de cumprir. O Ministério da Saúde determinou a Prefeitura e a Secretaria de Saúde do município o reinício do repasse mensal dos recursos do Hospital Regional “Antonio Paulino Filho”, da cidade de Guarabira.
Para que a Prefeitura cumpra com o que determina a chamada Gestão Pactuada, foi preciso o Ministério da Saúde bloquear o repasse de recursos destinados ao município guarabirense e, em seguida, determinar o reinício da destinação da verba daquela unidade hospitalar.
Em entrevista ao Giro de Notícias da Rural de Guarabira – apresentado por Fabiano Lima e Jota Alves, o secretário de Saúde de Guarabira, Wellington Oliveira, disse ter procurado o superintendente do Hospital Regional, Cleonaldo Freire, para assinar a pactuação (como determinou o Ministério da Saúde) e em seguida reiniciar o repasse dos recursos.
Recursos atrasados – Quanto a verba que deixou de repassar desde o mês de abril de 2014, calculada em mais de R$ 4 milhões de reais, o secretário disse que a Prefeitura de Guarabira não vai reembolsar o hospital com o dinheiro, pois o mesmo teria sido usado na ampliação dos serviços de atendimento médico da população guarabirense.
Desde abril do ano passado, a Secretaria de Saúde do município, por determinação do prefeito Zenóbio Toscano (PSDB), deixou de repassar mensalmente mais de R$ 350 mil reais ao Hospital Regional de Guarabira alegando, entre outros pontos, falta de qualidade nos serviços de atendimento ambulatoriais oferecidos a população de 25 municípios da região.
A verba vinha do Ministério da Saúde para 24 cidades da região, mas, quem gerenciava os recursos era a Prefeitura de Guarabira. O montante, de mais de R$ 350 mil reais, era para pagamento dos serviços de atendimento médico executados pelo Hospital Regional “Antonio Paulino Filho”. Mesmo sem receber nenhum centavo, a unidade hospitalar continuou a atender a população dos 25 municípios.
Os vereadores de oposição deram entrada com ação no Ministério Público cobrando, da Prefeitura Municipal, o repasse dos recursos atrasados do Hospital Regional de Guarabira. O MP ainda não se pronunciou sobre o caso.
Da Redação com Fatoafato