Uma fiscalização realizada nesta quinta-feira (26) detectou quatro desvios de água em adutoras, nos municípios de Pilar e Itabaiana. Os pontos de furto de água foram detectados na zona rural dos dois municípios, depois de denúncias feitas por populares. Durante a ação foi necessária a presença de policiais para evitar resistência dos proprietários nas autuações.
Segundo o gerente regional da Cagepa no Litoral, Rubens Falcão, as irregularidades encontradas foram fotografadas e o material servirá de base para a análise da polícia científica. “O laudo deve sair em 90 dias. Como o furto de água é, de fato, um crime, é necessário que tudo seja documentado”.
Entre os prejuízos à população, as ligações clandestinas ocasionam vazamentos, perda de pressão na rede e, consequentemente, falta de água para todos os consumidores. “Não há como mensurar com exatidão o desperdício de água, muito menos o prejuízo para a companhia. Mas, sem dúvidas, o maior prejudicado é a população. Esse tipo de irregularidade atinge toda a cidade, ou seja, centenas ou milhares de moradores são penalizados por causa da ação errada de uma só pessoa”, lamentou.
A penalidade para quem comete fraudes na rede é o pagamento de multa, além dos custos para regularização da ligação de água. Assim que a fraude é comprovada, a companhia interrompe o fornecimento de água no imóvel e notifica o cliente. Se este for autuado pela Polícia Civil, responderá por crime de furto, sob pena de reclusão de 2 a 8 anos (Art. 155 do Código Penal).
Quem perceber bombas instaladas na rede de abastecimento deve denunciar imediatamente o fato à polícia ou a própria Cagepa, por meio do teleatendimento 115. A ligação é gratuita e pode ser feita de telefone celular.