Vereador da bancada dos Girassóis e presidente eleito, para o biênio 2019/2020, Marcelo Bandeira usou a tribuna da Câmara na sessão ordinária desta terça-feira (24) para denunciar que um cidadão se apropriou do Colégio Antônio Paulino Batista, na zona rural, abandonada pela gestão. Bandeira disse que os cadeados foram trocados e o local está sendo utilizado para cultos e que a gestão tem conhecimento do ocorrido.
“Eu não entendo essa política de Zenóbio de tentar esvaziar a zona rural. Se tem pouco aluno, Zenóbio fecha o colégio. Com relação a esse colégio no sítio Quati, o mais absurdo é que hoje, com conhecimento da Prefeitura, com conhecimento do secretário de Educação, um morador da comunidade tirou os cadeados do colégio, botou cadeados novos e usa aquele espaço público como se fosse dele. Uso aquele espaço para cultos religiosos. Nada contra a religião dele, eu faria também se fosse da religião católica, mas ele está usando um bem público”, falou denunciou o parlamentar.
Marcelo revelou que um requerimento de sua autoria foi aprovado pela Casa Osório de Aquino solicitando da Prefeitura que ceda o prédio em regime de comodato para uso da associação de moradores do sítio Quati, que sequer tem espaço para realizar eventos para a comunidade.
“Eu fiz um requerimento para que a prefeitura retome o que é dela e se possível, já que está abandonado mesmo, ceda em comodato para uso da associação daquela comunidade, porque a associação nem um lugar para fazer festa das crianças tem. A praça que existe lá é um abandono total, o posto de saúde está deteorado e o povo do Quati, com exceção da água, que foi a única coisa resolvida lá, tem muito do que reclamar”, comentou o vereador socialista.
Ainda de acordo com Marcelo, não há nenhum problema de se utilizar o espaço para reuniões de qualquer que seja a religião, mas que o prédio esteja sob o domínio de uma entidade a serviço da comunidade. O vereador entende que um particular não pode se apropriar de um bem público para fins particulares.