O Escritório de Inovação da Justiça Federal na Paraíba (JFPB) vai começar, no próximo dia 4 de abril, um novo ciclo de trabalhos – em parceria com o Centro Universitário de João Pessoa (Unipê). As ações para essa nova etapa de atuação foram discutidas em reunião, realizada esta semana, entre os gestores da Seccional e representantes da instituição de ensino. O encontro aconteceu na sede do Escritório, no DCT (Duo Corporate Towers), em João Pessoa.
Na ocasião, a servidora do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da JFPB, Samara Vieira, apresentou o espaço (que foi reorganizado) e conduziu um “brainstorm”. A intenção foi debater as possibilidades de pesquisas e uso da estrutura do Escritório e explicar como a Unipê poderia contribuir nesse processo. “Expomos os requisitos e qualificações que buscamos e que precisamos nos estagiários e alunos da universidade que irão trabalhar conosco aqui”, destacou Samara, que será supervisora do espaço.
Ela enfatizou, ainda, que o Escritório de Inovação foi idealizado para entender as “dores do trabalho da JFPB e assim acrescentar propostas inovadoras para solucionar esses desafios – de modo que a Instituição possa servir ainda melhor à população”.
O diretor do Núcleo de Tecnologia da Informação (NTI) da Seção Judiciária paraibana, Hugo Andrade, esteve presente e reforçou o apoio do NTI ao projeto. “É um momento muito especial para a Justiça e para o Núcleo. Estamos direcionando servidores e também estagiários para estarem dedicados à inovação, para dar esse pontapé inicial aos projetos do Escritório, nessa parceria com o Unipê”.
Ainda durante o encontro, o juiz federal Bruno Teixeira de Paiva, coordenador do Escritório de Inovação, comentou sobre os impactos da tecnologia para a otimização do trabalho da Justiça. “Nossa intenção é tentar aproveitar ao máximo a interação entre a parte do Direito e a Tecnologia, especialmente através da robotização e do implemento cada vez maior da inteligência artificial. Isso, certamente, dará maior agilidade à dinâmica processual, especialmente nas atividades que não demandam um trabalho subjetivo do magistrado e do servidor. O robô pode trabalhar até 50 vezes mais rápido do que o ser humano”, pontuou.
Representando o Unipê, o coordenador adjunto do curso de Direito, Antônio Toscano, falou sobre a participação da instituição de ensino neste convênio. “Firmamos uma parceria com a JFPB que engloba não só o curso de Direito e o de Tecnologia da Informação, mas outros do Centro. Temos planos para criar dezenas de projetos neste espaço, que vão beneficiar os nossos alunos e também a Justiça”, frisou, ao informar que o Unipê iniciará um processo de seleção dos estudantes que atuarão no Escritório de Inovação da Justiça Federal na Paraíba.
Também estiveram presentes na reunião, no DCT, o diretor da Secretaria Administrativa da JFPB, Albertino Pierre; Ricardo Correia de Miranda, diretor de Secretaria da 3ª Vara Federal – entre outros servidores representantes da Justiça e do Unipê.
Secom/JFPB