Instituída na gestão da então prefeita Léa Toscano, hoje primei-dama de Guarabira, a Contribuição de Iluminação Pública (CIP) é cobrada a todos os moradores que se utilizam do serviço. Cabe à Prefeitura de Guarabira fazer a manutenção do serviço, como reposição de lâmpadas e reparos na parte elétrica. À operadora de energia, cabe garantir o fornecimento da eletricidade e a devida cobrança por isso.
O cidadão que paga a CIP, embutida na fatura de energia, tem tido um péssimo serviço por parte da Prefeitura de Guarabira. Lâmpadas queimam com frequência, mas a reposição é feita de forma lenta e ineficiente. Não existe uma acompanhamento permanente dos locais que estão faltando lâmpadas nos postes.
O resultado da ineficiência do serviço de reposição de lâmpadas é que diariamente uma enxurrada de ligações telefônicas congestionam os telefones das cinco emissoras de rádio existentes na cidade. São usuários reclamando reposição de lâmpadas nos mais diversos bairros. Existem casos narrados por ouvintes de rádio, dando conta de postes que estão há dois ou três meses com lâmpadas queimadas, as reclamações teriam sido feitas, mas as providências não são adotadas.
Para quem acompanha o cotidiano de Guarabira pode observar facilmente que o serviço de iluminação pública, coordenado pela Prefeitura, é disparado o campeão de reclamações. O prefeito Zenóbio Toscano (PSDB) já chegou a ventilar a possibilidade de terceirizar o serviço, mas continua sendo feito de forma amadora e a população à mercê da escuridão.
Foto: Nordeste1