Continua chovendo na região polarizada por Guarabira desde o último sábado (20). A chuva tem servido de alento para municípios que estão submetido a racionamento de água devido ao baixo volume de água nos mananciais responsáveis pelo abastecimentos das cidades.
As chuvas aumentaram os níveis dos mananciais que abastecem pelo menos 12 cidades da região que estão em racionamento. A barragem de Canafístula 1, que atende Pirpirituba, Sertãozinho, Duas Estradas, Serra da Raiz e Lagoa de Dentro, que estava com apenas 10% de sua capacidade, foi a 16%. A barragem de Lagoa do Matias, que atende Belém, Caiçara e Logradouro, estava em situação de alerta, e agora falta menos de um metro para sangrar. Já a barragem de Canafístula 2, responsável por abastecer Bananeiras, Solânea, Araruna e Cacimba de Dentro, que encontrava-se com somente 6,4% atualmente se encontra com 13,2% de sua capacidade.
Embora os mananciais estejam acumulando água a Cagepa mantém o racionamento e aguarda a ocorrência de mais chuva para adotar medidas com vistas a melhorar a distribuição de água.
Apenas três barragens da região estão sangrando. São elas, as barragens de Araçagi (que atende a Guarabira, Pilõezinhos e Araçagi), São Salvador (que atende Sapé, Sobrado, Mari, Mulungu, Gurinhém e Cajá/Caldas Brandão) e Pitombeira (que abastece a cidade de Alagoa Grande).
Em Guarabira, de acordo com dados da Aesa, o acumulado de sábado até esta quarta-feira (24) foi de 110 milímetros de chuva.
Uma pluviosidade de 1 milímetro equivale ao volume de 1 litro (L) de água de chuva que se acumulou sobre uma superfície de área igual a 1 metro quadrado. Portanto, 1 litro por metro quadrado = 1 milímetro. A pluviosidade é, geralmente, medida com um instrumento denominado pluviômetro.