As áreas externas próximas aos quartéis do Corpo de Bombeiros Militar da Paraíba (CBMPB) e as próprias instalações das unidades receberam, na manhã desta quarta-feira (16), uma força tarefa formada pelos militares e por agentes das vigilâncias sanitárias municipais. O objetivo foi eliminar os focos do Aedes aegypti, mosquito transmissor da dengue, chikungunya e zika.
Conforme um dos coordenadores da ação, o capitão Ovídio Fernandes, o combate aconteceu em todo o Estado e envolveu centenas de bombeiros, entre praças e oficiais. “Devido ao crescente número de doenças causadas pelo mosquito, o comando da corporação decidiu fazer o ‘Dia D’, que consiste em recolher todo o material vulnerável que possa servir de criadouro das larvas do mosquito”, contou.
Segundo ele, a intenção é que esse trabalho seja realizado mensalmente ou a cada 15 dias em todos os batalhões do Corpo de Bombeiros. “Além da vigilância diária que deve ser mantida para evitar novos focos do mosquito nesse período”. Só no Quartel do Comando Geral, a unidade central da corporação em João Pessoa, em média 70 militares participaram da ação – apoiados por 11 agentes de saúde.
Foram vistoriadas calhas, o espelho d´água, pneus, viaturas antigas e sucateadas, caixas d’águas, alojamentos e áreas comuns de forma geral. “Esse trabalho deve ser feito por cada cidadão, em suas residências, escolas, hospitais, fábricas, igrejas, quartéis. As principais orientações dadas no CBMPB foram para evitar o acúmulo de lixo que terminam por servir como criadouro do mosquito. Outro ponto é a questão dos pneus expostos e da sucata de veículos presente no quartel, que pode acumular água parada”, comentou o agente da vigilância sanitária, Francisco Oliveira.
Segundo ele, o correto é que nos locais onde há armazenamento desse tipo de material seja feita manutenção diariamente, sem esperar pelas visitas dos agentes. “O que se espera é que a sociedade tenha uma maior abertura e participação para a continuidade de ações como essa. O Corpo de Bombeiros está de parabéns pela iniciativa”, completou.
