Líder da bancada do PSDB no Senado, ex-governador da Paraíba, Cássio Cunha Lima declarou em entrevista à imprensa que vai se empenhar pessoalmente para convencer lideranças políticas de seu partido a aceitarem a união com o PMDB.
Entre as cidades que têm políticas que caminham em campos opostos no PSDB e PMDB está Guarabira. Os grupos Paulino e Toscano, que se revezam no poder há 40 anos, sobem em palanques diferentes desde o rompimento de Maranhão e Ronaldo Cunha Lima (falecido), quando do episódio do Clube Campestre, no final dos anos 90.
Cássio promete conversar com o prefeito Zenóbio Toscano e sua filha, a deputada estadual Camila Toscano para que possam convergir em torno do projeto oposicionista e se alinharem a Roberto, Fátima e Raniery Paulino.
O tucano admitiu que já vem conversando com o PMDB desde a eleição de 2014 e vai buscar aparar as arestas ainda existentes. “Você pode deixar de lado determinadas divergências e construir outras convergências”, falou o senador durante a entrevista.
“Já na eleição de 2014 nós chegamos a conversar com o PMDB e discutimos essas situações não apenas em Guarabira, mas na própria Campina Grande, em Patos, onde também existem conflitos e esses conflitos podem se transformar em convergências. As divergências existem, todos nós sabemos, mas muitas vezes tanto na política quanto na vida pessoal, você pode deixar de lado determinadas divergências e construir outras convergências”, disse o senador.
Além dos prefeitos das cidades consideradas polo e que têm diferenças políticas entre as duas legendas, Cássio afirmou que também abrirá diálogos com os deputados para construir a aliança desejada.
“Isso o tempo fará a seu ritmo próprio e, naturalmente, a posição de cada diretório dos municípios paraibanos será importante para essa tomada de decisão. Vamos conversar com o prefeito Zenóbio (Guarabira), com o prefeito Dinaldinho (Patos), com a deputada Camila (Toscano), com o deputado Dinaldo Vanderley, vamos ouvir o prefeito Romero Rodrigues (Campina Grande), os deputados Tovar, Bruno, Pedro… é uma conversa que se constrói de forma permanente”, argumentou o tucano.